quinta-feira, 6 de março de 2008

Nova Era de "Dvd": Blu-ray guarda até 25 GB; HD DVD é similar ao DVD atual


O Blu-ray, assim como o HD DVD, é um formato para a exibição e armazenamento de vídeos de alta definição para ser usado com a nova tecnologia de HDTV. Ambos os formatos disputam o título de sucessor do DVD nas salas de estar, nos drives de computador e também nos consoles de videogame.
Desenvolvido por um grupo de empresas lideradas pela Sony, o Blu-Ray Disc Founders conta também com Samsung, Hitachi, Sharp, Panasonic, Philips e Mitsubishi. Além delas, LG e RCA, que estão no consórcio do HD DVD, também participam do Blu-ray.
Para o suporte aos padrões para PC, o grupo conta com o apoio de Dell e HP. Esta última também está no grupo de desenvolvedores do HD DVD.
O disco do raio azul
O Blu-ray possui o mesmo formato (12 cm de diâmetro) e a mesma espessura (1,2 mm) do DVD. Ele pode armazenar até 50 GB em uma mídia de camada dupla, ou 25 GB em um disco de camada simples. Diferentemente do DVD, que guarda os dados prensados entre duas camadas de policarboneto, o Blu-ray armazena as informações na superfície da mídia em uma camada de policarbonato muito fina.
Isto é feito para evitar um problema chamado "birefringence", que faz com que a camada de policarbonato, na superfície do DVD, reflita a luz do laser dividindo-a em dois feixes. Além disso, deixa a camada com os dados gravados mais próxima das lentes de leitura, evitando distorção.
Como os dados estão na superfície do disco, a mídia é recoberta por uma capa protetora que previne riscos e marcas de dedos.
Os discos de Blu-ray só podem ser lidos pelos reprodutores de Blu-ray. Dentro do princípio de compatibilidade, os discos de DVD podem ser vistos nos aparelhos Blu-ray. Mas não há formato híbrido como o HD DVD.
O Blu-ray utiliza um laser de cor azul-violeta, como o HD DVD, para ler e gravar dados. O comprimento de onda deste laser é de 405 nanômetros, enquanto o DVD utiliza um laser vermelho que 650 nanômetros de comprimento de onda.
A diferença entre o comprimento de onda dos dois raios permite que, ao utilizar o laser azul-violeta, o Blu-ray tenha sulcos menores e trilhas muito mais próximas umas das outras, possibilitando armazenar mais informação em um mesmo disco de 12 cm de diâmetro por 1,2 milímetro de espessura.
O DVD de alta definição
O HD DVD é o formato de armazenamento e exibição de vídeo considerado evolução direta do DVD. Ele foi desenvolvido por um consórcio de empresas lideradas pela Toshiba, com o apoio da Intel, Microsoft, HP e NEC para o desenvolvimento dos drives para o PC e da LG e RCA, no desenvolvimento de reprodutores HD DVD

quarta-feira, 5 de março de 2008

WiTricity: transmissão de energia sem fio



O Massachussets Institute of Technology (MIT) não cansa de surpreender e criar coisas maravilhosas que essencialmente mudam nossa forma de lidar com a tecnologia.

Usando ressonância magnética, eles foram capazes de transmitir, isso mesmo, transmitir energia o suficiente para acender uma lâmpada de 60 watts, sem fios, sem choque, nada.

E a idéia vem em bom momento: estamos movendo rapidamente para um mundo móvel, com computadores ultra-portáteis, celulare, players de MP3 e vídeo. E o que não mudou até hoje? As baterias: são grandes, desajeitadas, pesadas, pinhadas de produtos químicos tóxicos e não bio-degradáveis. E precisam ser carregadas várias vezes, reduzindo sua vida útil.

Quem usa celular sabe em no máximo 2 anos, a bateria precisa ser trocada, pois não "segura" a carga como antes.

A idéia é você entrar num café e o dispositivo usar a energia disponível através dos campos magnéticos para energizar e usar os aparelhos, sem tomadas, com segurança total.

E mais: não é preciso um alinhamento perfeito, com o Laser e nem estamos falando de raios elétricos passando entre a fonte e o aparelho.

Campos magnéticos reagem muito pouco com seres vivos, o que é essencial para a segurança. A grande sacada da equipe foi lembrar que objetos em ressonância (clássico exemplo: cantora de ópera quebrando taças) são capazes de transmitir energia um para o outro de forma eficiente, ignorando os objetos fora da mesma freqüência.

Tatuagem ativa celular implantado sob a pele do braço




Imagine ter um celular com uma tela que é ativada à pressão na tatuagem sobre a pele e que aparece, desaparece e muda conforme o que você deseja fazer. O conceito de um celular implantado no braço que funciona à base de energia humana, ou seja, o sangue, é a proposta do "Digital Tattoo Interface", que ganhou destaque na Greener Gadgets Design Competition, realizada em fevereiro em Nova York. O dispositivo pode detectar alterações sangüíneas, alertando o dono quando registrar um problema de saúde.


O conceito criado por Jim Mielke envolve uma tela tatuada na pele com tinta eletrônica, equipada com tecnologia Bluetooth. O dispositivo fica aparente ou não, e se transforma dependendo do que o usuário precisa fazer. Ao receber uma chamada, por exemplo, o usuário responde pressionando um pequeno botão tatuado na pele. Durante a chamada, a tela "ganha vida" e mostra a pessoa com quem se fala, como um vídeo digital. Ao encerrar a chamada, a tela desaparece.
A competição de design de aparelhos ecologicamente corretos é uma iniciativa das empresas Core77 e Greener Gadgets. Os projetos inscritos deveriam buscar soluções criativas para questões de energia, saúde e toxicidade, novos materiais, durabilidade de produtos e desenvolvimento social. O grande prêmio da edição 2008 do concurso foi dado a um aparelho fácil de montar que mede a quantidade de energia que outros dispositivos elétricos utilizam.
Mais detalhes sobre o "Digital Tatoo Interface" podem ser visto no atalho http://tinyurl.com/2rbkeh. Outros produtos mostrados na competição podem ser vistos pelo atalho http://tinyurl.com/2kddet .